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Mapeamento do ecossistema: O segredo para otimizar a aprendizagem e o desenvolvimento

Feche os olhos e pense na estrutura de tecnologias de aprendizagem da sua organização. Consegue percebê-la? Não estou falando de uma lista de produtos, mas de como os componentes dela interagem entre si. Essas interações são perceptíveis de verdade

Chamamos esse exercício de mapeamento do ecossistema. Não importa o tamanho do ecossistema da sua organização — seja ele minúsculo ou oceânico —, o fato é que mapeá-lo é fundamental.

O mapeamento é uma metodologia comprovada e aplicada na arquitetura, na engenharia e, agora, na área de aprendizagem e desenvolvimento. Se você puder mapear uma estrutura, é possível visualizá-la, criticá-la e aperfeiçoá-la. Além de ajudar em questões de planejamento, esse exercício pode facilitar o diagnóstico de muitas causas por trás das dores do crescimento da área de aprendizagem e desenvolvimento da sua organização

A consideração de todos os macro e microelementos do ecossistema de aprendizagem da sua organização no traçado de um mapa preciso pode ajudar a sua equipe de aprendizagem e desenvolvimento a:

  • Identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria do ecossistema; e 
  • Apresentar uma referência visual convincente para a alta administração e estreitar o relacionamento com a equipe de TI.  

Conheça o ecossistema de aprendizagem e desenvolvimento da sua organização

Com ou sem planejamento, sua organização tem um ecossistema de tecnologias de aprendizagem. E verdade seja dita: a maioria dos ecossistemas nasce sem nenhum planejamento. Eles se desenvolvem de forma orgânica ao longo do tempo quando a organização adota uma solução aqui, outra ali — ah, e mais uma acolá para resolver um probleminha qualquer que surgiu mês passado. 

Nesses momentos, é comum que a organização não leve em consideração como a nova tecnologia vai interagir com as que já estão na ativa. Então, depois de um tempo, o emaranhado da estrutura tecnológica precisa ser repensado. Tudo fica meio caótico, com redundâncias, pontas soltas, data pits e outros pontos cegos.

Esse caos não foi criado de propósito nem por más intenções, pois a organização estava só resolvendo problemas. Isso não é ruim, afinal, pessoas resolvem problemas. No entanto, um processo assim pode criar um desafio maior. 

Então, vejamos o que a sua organização tem e como é o ecossistema atual de vocês. 

Por onde começar o mapeamento do ecossistema da sua organização

Vamos considerar um ecossistema de aprendizagem e desenvolvimento saudável, de médio porte. Embora esse exemplo talvez seja maior ou menor do que a estrutura tecnológica da sua organização, vale a pena usá-lo como uma bússola para guiar os passos a seguir. 

1. Faça uma lista de todas as suas soluções

Considere TUDO.

Liste os sistemas comprados especificamente para o desenvolvimento dos colaboradores. Não se esqueça de incluir aqueles que os colaboradores mais usam em suas experiências de aprendizagem, mesmo que não sejam necessariamente feitos ou propostos para esse fim. Por exemplo, o SharePoint foi criado para facilitar o compartilhamento de arquivos, a colaboração e a produtividade em projetos, mas tanto ele quanto outros programas, como o Slack e o Microsoft Teams, podem ter funções no ecossistema de aprendizagem da sua organização. 

Sua lista parece interminável? Se esse passo estiver dando muito trabalho, vale a pena conversar com seus parceiros de TI. É comum que eles tenham uma lista e talvez até diagramas. Outra alternativa interessante é dividir as soluções de tecnologia em categorias. O gráfico abaixo mostra as diversas camadas de tecnologia e alguns fornecedores com os quais sua organização até já deve ter alguma parceria. 

2. Identifique conexões

Desenhe setas para explicitar os relacionamentos entre as soluções da lista. 

Embora você possa fazer isso manualmente, o diagrama da TI que mencionamos acima facilita esse passo. Um diagrama completo da arquitetura de TI pode ser um exagero para o que você precisa aqui, mas pode ajudar a considerar o fluxo de informações e as interdependências de recursos e atividades no ecossistema. A ideia principal desse passo é mostrar como os diversos sistemas da sua lista se integram ou se comunicam entre si. 

3. Identifique os hubs

Encontre os centros de comando dos softwares.

Ao desenhar essas conexões, você descobrirá que algumas soluções funcionam como grandes centros de comando. Elas orientam o tráfego dos aprendizes, geram e coletam dados e estimulam o engajamento. Elas também podem ser o meio principal pelo qual os aprendizes acessam a maioria das experiências. Esses são os hubs, seus principais parceiros de software, fundamentais para o sucesso do ecossistema. Portanto, ao identificá-los, circule-os.

4. Refine seu mapa

Desenhe uma versão revisada do mapa do ecossistema da sua organização. 

O mapa do ecossistema da sua organização talvez fique meio caótico depois que você listar soluções, desenhar setas e identificar os hubs. Crie uma versão final em um quadro branco — metafórico, real ou digital. Para que tudo fique mais organizado, centralize os hubs. Claro, lembre-se de incluir as setas, ou o símbolo que você preferir, para indicar as conexões entre os sistemas.   

Tcharam! Eis aí um mapa funcional do ecossistema de aprendizagem atual da sua organização. 

Como usar o mapa do ecossistema para identificar oportunidades de melhoria

Com a versão final do mapa em mãos, alguns problemas podem saltar aos olhos logo de cara.  Outros talvez demandem uma análise mais aprofundada. Independentemente da forma de descoberta, a beleza do mapeamento do ecossistema está na facilidade de identificar problemas comuns. De maneira geral, vale a pena prestar atenção a alguns problemas mais recorrentes.

Lacunas

Está sentindo falta de soluções fundamentais?

Os objetivos e resultados da empresa podem mudar em um ritmo vertiginoso, deixando facilmente as estratégias, ferramentas e soluções de aprendizagem e desenvolvimento para trás. Identifique as necessidades e objetivos da empresa e avalie quais não estão sendo atendidos. Depois de identificar essas lacunas, não há garantias de que uma solução de tecnologia seja a resposta, mas tudo nessa área evolui de um jeito tão frenético que você só saberá se fizer a devida avaliação. 

Exemplos:

  • A organização oferece ferramentas de treinamento e aprendizagem no dia a dia, mas faltam recursos para experiências de upskilling profundo. Caso a organização ofereça recursos como academias de liderança e bootcamps e certificações em programação, eles são isolados e demandam que muita gente faça o gerenciamento de forma manual?
  • A organização tem acesso a algumas métricas, mas não todas. Por exemplo, suas plataformas de conteúdos e LMS podem produzir relatórios semelhantes com base no tempo em sala de aula ou diante de uma tela. Embora essas métricas sejam necessárias para atender a requisitos legal e regulatórios, elas não geram insights práticos. Os dados da sua organização conseguem demonstrar o upskilling dos colaboradores ou outros KPIs?

Redundâncias 

É possível simplificar as soluções da sua organização? 

Se diversas soluções executam o mesmo serviço ou função sem agregar nenhum benefício extra, há uma redundância. Ao buscar redundâncias, identifique também soluções que estejam realizando serviços que já não são mais necessários. Mas tome cuidado nessa auditoria: há diferença entre sobreposições sistêmicas e redundâncias. Algumas sobreposições são praticamente impossíveis de serem evitadas, e não há nada de errado nisso. 

Exemplos:

  • A organização paga diversas ferramentas de videoconferência para realizar sessões de treinamento síncrono. Vocês precisam mesmo ter ao mesmo tempo Microsoft Teams, Zoom, WebEx e Google Meet?
  • A organização paga diversas ferramentas para criação de conteúdo (Adobe Captivate, Articulate 360, Camtasia Studio, etc.) à la carte, mas poderia baratear os custos se fizesse uma assinatura empresarial ou em lote, ou vice-versa.
  • A organização paga diversos provedores de conteúdo premium com catálogos muito semelhantes e talvez possa eliminar aquele que tem a taxa de uso mais baixa. 
  • Duas soluções parecem ser redundantes, mas na verdade atendem a necessidades ou públicos diferentes.  

Desconexões

As experiências dos aprendizes são fáceis e fluidas? 

Um ecossistema altamente funcional deve facilitar a transição dos colaboradores entre sistemas ou soluções. No entanto, nem sempre eles conseguem acessar soluções ou funcionalidades específicas de um jeito lógico ou sequencial. Normalmente isso acontece por falta de integrações, configurações inadequadas ou simples indisponibilidade dos sistemas.

Exemplos: 

  • A organização oferece mais de um ponto de acesso à aprendizagem. Embora isso não seja um problema (por exemplo, acessar conteúdos diretamente pelo provedor de conteúdo ou pela LXP), não é interessante deixar os colaboradores perdidos quanto ao que está disponível e a como acessar os conteúdos.
  • Os colaboradores usam uma solução que analisa se eles são compatíveis com novas funções, mas que não apresenta quais são os próximos passos ou soluções. 

Data pits 

As informações fluem bem entre todos os sistemas?

Data pits surgem quando dados importantes não podem ser compartilhados entre os principais fornecedores do seu ecossistema. Por exemplo, para ter acesso a esses dados, é preciso fazer login em soluções específicas ou, às vezes, os dados só podem ser aplicados ou analisados utilizando essa determinada solução. 

Exemplos:

  • Um colaborador se inscreve em um bootcamp recomendado, mas é preciso registrar manualmente as informações no LMS, na LXP ou na plataforma de academias. Essas informações podem incluir datas de conclusões, o custo do programa, as habilidades específicas que foram aprendidas e as pontuações de proficiência das habilidades. 
  • A organização pede que os colaboradores preencham um perfil profissional, mas esses dados não são compartilhados com as soluções. Considerando a importância de um perfil profissional, o isolamento dessas informações pode levar a organização a pedir que eles preencham a mesma coisa sobre suas habilidades em diversos sistemas. Convenhamos: essa experiência não é nada legal.

Se estiver precisando de mais orientações para identificar os pontos fracos do ecossistema da sua organização, leia “Vivenciando as dores do crescimento na área de aprendizagem e desenvolvimento? Preste atenção ao seu ecossistema de aprendizagem!”.

Analise os ecossistemas dos seus fornecedores 

Com o mapa em mãos, você sabe qual é a situação atual do ecossistema de aprendizagem e desenvolvimento da sua organização e como ele pode melhorar, mas o exercício de mapeamento ainda não acabou. Ecossistemas são complexos, e o da sua organização não está isolado. Para compreendê-lo de forma integral, é preciso olhá-lo de perto e de longe.

Primeiramente, analise de perto os fornecedores e plataformas para entender melhor se a integração entre eles funciona bem. Por quê? Se os ecossistemas dos fornecedores forem restritivos, é natural que eles limitem os recursos do ecossistema da organização. Vejamos a seguir os elementos que caracterizam um ecossistema de excelência em um fornecedor da área de aprendizagem e desenvolvimento — assim, sua organização pode avaliar se está com os parceiros certos. 

O que buscar nos ecossistemas de fornecedores 

Neste momento tão disruptivo para as tecnologias de aprendizagem, vale a pena firmar parcerias com fornecedores visionários, que têm um propósito, oferecem diversos produtos e são adeptos de integrações. A vida da sua organização ficará mais fácil se você encontrar os fornecedores certos para liderar a estrutura tecnológica, conectar e organizar as ferramentas e soluções que compõem seu ecossistema de tecnologias de aprendizagem. 

E como seria um ecossistema assim? Bom, não precisamos ir tão longe para encontrar um bom exemplo. A Degreed conta com diversos apaixonados pelo conceito de ecossistema, por isso, estamos sempre mapeando e avaliando a integridade do nosso próprio ecossistema. Embora não sejamos o único ecossistema de fornecedores do mercado, o nosso mapa é realmente fantástico. 

O que faz o nosso ecossistema ser saudável e bem-sucedido se aplica a qualquer fornecedor. O fornecedor de ecossistema de tecnologias de aprendizagem deve: 

  • Incluir diversidade e abrangência de provedores;
  • Compartilhar, coletar e sintetizar dados; e
  • Focar no futuro da aprendizagem corporativa.

O fornecedor deve trabalhar com diversidade e abrangência de provedores

O famoso ditado “Diga-me com quem andas e eu te direi quem tu és” também se aplica ao seu fornecedor e às parcerias que ele tem. Em alguns casos, basta contar os provedores para avaliar se o ecossistema do fornecedor é diversificado e abrangente. A LXP da Degreed, por exemplo, não se limita a parceiros de conteúdos e provedores de badges e avaliações. Vamos além com parceiros de HCM/HRIS, inteligência de talentos e orientação profissional, coaching e mentoria, e análises e insights avançados de dados.

Independentemente da solução oferecida, assim como uma carteira de ações, quanto mais diversificado for o ecossistema do seu parceiro de tecnologia, mais fácil será adaptar e expandir o seu próprio sistema a favor da sua organização. 

Embora hoje sua organização talvez só use 20% do ecossistema de um parceiro de tecnologia, o futuro é imprevisível. É preciso ter espaço para crescer, e a sua organização deve ter a certeza de que o ecossistema de seu parceiro de tecnologia preferido fará com que esse crescimento seja simples. 

Reflita: com base nos objetivos da sua empresa para os próximos dois ou três anos, vocês estão trabalhando com fornecedores capazes de aproveitar parcerias que auxiliem no cumprimento das metas de habilidades e aprendizagem? 

Exemplo:

Para dar um exemplo tangível, vejamos o mapa da Degreed. Especificamente em relação a conteúdos, badges e avaliações, a Degreed trabalha com mais de cem provedores. 

Por que tantos? Nós percebemos que cada organização tem necessidades diferentes, e somente alguns fornecedores conseguem atendê-las. Segundo o nosso mais recente relatório Como a força de trabalho aprende, os colaboradores buscam diversidade nas experiências de aprendizagem, e nenhum fornecedor consegue dar conta sozinho dessa diversidade tão necessária para os aprendizes. Por isso, temos integrações com outros fornecedores para que os nossos clientes possam ter tudo sem abrir mão de nada.

O fornecedor deve compartilhar, coletar e sintetizar dados

Os dados sobre habilidades são fundamentais para o futuro da área de aprendizagem e desenvolvimento. Aqui, estamos falando de dados que vão além das integrações de mão única em uso há um bom tempo no mercado. Para que o upskilling de fato aconteça, é preciso mais do que uma única solução enviando dados básicos sobre os colaboradores para outro sistema. Graças à demanda dos clientes, o novo padrão é um verdadeiro intercâmbio de dados entre provedores. 

Em suma, sua organização precisa de um ecossistema sem restrições, que facilite o fluxo de dados entre sistemas e proporcione uma visão panorâmica da força de trabalho e das habilidades. Para isso, trabalhe com fornecedores que priorizem integrações com soluções de tecnologia que coletam dados fundamentais sobre habilidades. Mesmo que a sua organização hoje não se sinta pronta para a “pauta de habilidades”, a coleta dos dados nesse momento vai preparar o terreno para quando esse dia chegar.

Reflita: o ecossistema do seu fornecedor viabiliza o intercâmbio de dados que vão além de resultados de pesquisas e status de conclusões?

Exemplo:

Quando olhamos para o mapa do ecossistema da Degreed, fica claro que priorizamos os dados. A Degreed é a única LXP que se conecta e trabalha diretamente com plataformas como WorkdaySAPFilteredEightfold, entre outras, que ajudam a mensurar as habilidades da força de trabalho e indicam que pontos os colaboradores da sua organização precisam desenvolver. Essas integrações permitem que os dados fluam entre sistemas. 

O fornecedor deve pensar e agir com proatividade

Os fornecedores de tecnologia vivem e respiram aprendizagem e upskilling, por isso, eles devem pensar intensamente em como solucionar problemas atuais e futuros. Mesmo que a sua organização ainda não esteja pensando em quais problemas estarão afligindo a área de aprendizagem e desenvolvimento daqui a cinco anos, essa preocupação deve estar no radar dos fornecedores.

Neste exato momento, o setor de tecnologias de aprendizagem está focado em encontrar soluções para o futuro baseado em habilidades. Embora muitas perguntas ainda estejam sem resposta, o ecossistema da sua organização precisa contar com fornecedores capazes de ajudar vocês a trilhar um caminho de soluções e respostas. Um dia, talvez antes do que você imagina, essa será uma prioridade estratégica. 

Reflita: seu fornecedor prevê necessidades antes mesmo que elas sejam reais?

Exemplo:

Por pensar e trabalhar em soluções para o futuro, a Degreed hoje oferece um portfólio de ferramentas, e não apenas uma LXP. Especialistas como Josh Bersin previram uma mudança na área de aprendizagem e desenvolvimento que se concentraria em soluções de desenvolvimento profundo de habilidades, e Bersin defendeu especificamente uma solução chamada academias de capacitação. Ao perceber essa necessidade crescente e essa mudança setorial, a Degreed comprou uma startup chamada Learn In, desenvolvedora de uma plataforma de academias. Com isso, nós agora oferecemos aos nossos clientes o Degreed Academies.

A Degreed pensa no futuro e prevê suas turbulências. Nosso ecossistema e nosso crescente portfólio de produtos comprovam que temos uma visão proativa. E, novamente, estamos usando a Degreed como um exemplo. Não queremos dizer que a Degreed é a maioral, pois estamos apenas ilustrando o que analisar em fornecedores antenados no futuro. 

“Case” com o ecossistema do seu fornecedor

Todo ecossistema feito para crescer naturalmente contém soluções específicas, como provedores de conteúdos e plataformas parceiras grandes ou pequenas com um foco amplo ou de nicho. Analise o mapa do seu ecossistema atual. Pense nos hubs que você identificou. Ao planejar melhorias para o ecossistema, preste atenção e avalie criteriosamente seus fornecedores. Sua organização conta com os parceiros certos para encarar o futuro?

Para se aprofundar ainda mais em como encontrar as melhores parcerias de tecnologia para a sua empresa, assista à gravação deste webinar da HR Executive, “A Better Way: Using Learning Tech to Your Advantage” (em inglês).

Encontre a sintonia com a sobreposição de ecossistemas internos

Você já olhou de perto os ecossistemas dos fornecedores atuais da sua organização, agora chegou a hora de se distanciar. É mais provável que o ecossistema de aprendizagem e desenvolvimento de vocês seja um subconjunto do ecossistema mais amplo de RH, que por sua vez é um subconjunto do vasto ecossistema de TI. É preciso haver uma fluidez natural entre todos os vários ecossistemas da empresa, cada um apoiando e fortalecendo o outro. Assim como acontece na natureza, pouquíssimos ecossistemas conseguem prosperar em total isolamento. É importante saber isso para pensar em como solucionar os objetivos do ecossistema da organização de um jeito que agradará a alta administração.  

Ao planejar seus próximos passos, pense na integração e na sintonia com os ecossistemas de RH e TI. Por isso, se você ainda não falou com o pessoal de TI sobre um mapa das tecnologias de aprendizagem e desenvolvimento, esse é o momento. Crie um forte vínculo de colaboração com a equipe de TI para que você consiga montar seu ecossistema dos sonhos. Grandes mudanças em tecnologias de aprendizagem demandam o suporte da TI, então, é melhor já conquistar esse apoio agora, antes de apresentar seu plano do ecossistema para a alta administração.

No entanto, esse movimento é mais do que uma questão de suporte da TI. Como explica um relatório recente da RedThread, “a área de aprendizagem e desenvolvimento deve começar a pensar em termos de viabilização”. Depois que as equipes de aprendizagem e desenvolvimento começam a usar tecnologias de aprendizagem para centralizar recursos, programas e dados de desenvolvimento, cabe aos colaboradores e departamentos construírem, desenvolverem e compartilharem suas próprias experiências de aprendizagem. As equipes de TI e RH desempenham um papel fundamental em ajudar na construção de um ecossistema que permita que todas as pessoas da empresa aprendam e desenvolvam suas habilidades. Nesse processo, pode ser até que você descubra sistemas ou ferramentas já existentes na organização que podem ser úteis para os seus objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.

Depois do pontapé inicial da área de aprendizagem e desenvolvimento, a inspiração e a orientação para o desenvolvimento de habilidades e crescimento profissional podem vir de qualquer pessoa, em qualquer lugar. E, para que isso aconteça, é preciso aliviar o peso sobre os administradores de aprendizagem e desenvolvimento e as equipes de TI para pensar em como articular várias tecnologias desconectadas.   

O segredo para defender o futuro do seu ecossistema

Como vimos, o mapeamento do ecossistema requer atenção e planejamento. Esse exercício também traz muita satisfação, pois você passa a conhecer a situação atual do ecossistema da sua organização e desperta o desejo de construir algo ainda melhor e preparado para o futuro. Além disso, surgem ideias de como melhorar o ecossistema e criar conexões fora da área de aprendizagem e desenvolvimento para que todos estejam envolvidos (sem contar na ótima referência visual que impressionará a alta administração!). 

Para saber como planejar um ecossistema de aprendizagem que impressionará a alta administração, baixe o nosso guia “Como construir seu ecossistema de tecnologia de aprendizagem: aberto, diverso, flexível e interconectado”