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Guia de Sobrevivência de Upskilling, Parte 2: como solucionar a falta de habilidades com dados e análises

As coisas estão mudando, e rápido. E a forma como você reage é decisiva para o sucesso de curto prazo da sua empresa.

Com a grande maioria (87%) das empresas de todo o mundo ciente de que já carece ou carecerá de habilidades em poucos anos, você pode estar pensando em como traçar ou aprimorar sua estratégia de upskilling para lidar com necessidades empresariais cruciais. Talvez sua organização já tenha um plano totalmente implementado para lidar com esse desafio. Ou pode ser que as ideias estejam brotando — ou não.

Não importa onde você está nessa jornada, saiba que estamos aqui para ajudar. Foi por isso que lançamos a Auditoria da estratégia de upskilling, para ajudar você a perceber o que está funcionando, avaliar os seus maiores desafios e pensar em soluções. Em contrapartida, aprendemos bastante e desenvolvemos uma trilha personalizada de conteúdos e ferramentas para facilitar a sua trajetória rumo ao sucesso. Incrível, né? Caso você não tenha aproveitado essa oportunidade, ainda dá para fazer o quiz!

Os resultados da auditoria mostram o que falta, o que está dando certo e o que os colaboradores de pequenas e grandes empresas querem. Por isso, resolvemos lançar esta trilogia de postagens para ajudar você a entender o cenário da área de aprendizagem e desenvolvimento, possibilitando o aumento da participação, a maximização do uso de estatísticas e a criação de oportunidades de aprendizagem na vida real. Nesta segunda parte, nos concentraremos em como o uso dos dados e análises de habilidades pode proporcionar insights e visibilidade vitais sobre a força de trabalho e ajudar a resolver a falta de habilidades na organização.

Por que usar dados e análises de habilidades?

Sem os insights gerados pelos dados e análises de habilidades, as empresas não conseguem tomar as decisões mais inteligentes necessárias para crescer. Elas têm menos visibilidade de quais habilidades seus colaboradores têm, quais estão defasadas e quais é preciso aprender.

Os dados de habilidades podem ajudar a descobrir pontos fracos da organização e nortear táticas de melhoria. Eles servem para identificar e desenvolver habilidades do futuro e encontrar oportunidades de crescimento, pontos fortes e riscos.

Para começar a usar dados de habilidades, leve em consideração metas pessoais, de equipes ou da organização. O que é importante? Após esse processo de identificação, comece a rastrear os indicadores de sucesso que importam tanto para a organização quanto para os colaboradores.

De olho no futuro

Hoje espera-se que as equipes de aprendizagem solucionem lacunas de aprendizagem ao mesmo tempo em que agregam mais agilidade, inovação e inclusão na força de trabalho. Porém, mais da metade dos líderes empresariais (53%, segundo a Gartner) afirma que a falta de visibilidade sobre as habilidades é a principal barreira na transformação da força de trabalho. Os participantes da nossa auditoria seguem essa tendência, com 56% elegendo a falta de visibilidade e precisão sobre as habilidades dos colaboradores e suas respectivas defasagens como o maior desafio.

Para outros participantes da auditoria, os maiores problemas são a necessidade de um sistema que mostre o potencial de planejamento profissional (30%) e a existência de um sistema de aprendizagem fragmentado (14,5%). Como obter insights e identificar oportunidades em um único lugar? Monitorando, usando e entendendo análises de habilidades dentro de um sistema inteligente, como a Degreed.

Segundo a Gartner, 40% das grandes organizações implementarão tecnologias de análise de habilidade até 2023. A importância de compreender o panorama das habilidades e suas análises vai além dos líderes da empresa e de aprendizagem. O relatório da nossa pesquisa As habilidades pedem ajuda indica que mais de um terço (38%) dos colaboradores afirmam se sentir menos confiantes agora do que antes da pandemia quanto às habilidades que detêm para desempenhar suas funções de forma eficaz. E quase metade (46%) deles preveem que suas habilidades atuais ficarão obsoletas no prazo de três a cinco anos.

O que você pode fazer para amenizar as preocupações dos colaboradores e aumentar as chances de sucesso da sua empresa? Lidar com as lacunas internas de habilidades de antemão. Para isso, analise todas as habilidades atuais da sua organização, invista nos recursos certos para desenvolver seu quadro de pessoal e defina uma cultura de aprendizagem e desenvolvimento contínuos para garantir o crescimento e o sucesso no longo prazo.

Solução para o futuro

A compreensão da relação de oferta e demanda de habilidades na sua empresa é fundamental para a estratégia de upskilling e reskilling. É bom saber quais habilidades estão em alta ou em baixa no seu país, na sua empresa e na sua função.

Apesar disso, a nossa auditoria mostra que 46% dos participantes não coletam dados sobre habilidades, 30% empregam um sistema interno manual (como planilhas do Excel) e 22% usam mais de uma ferramenta. Outros participantes usam um sistema de gestão de capital humano (HCM, na sigla em inglês) ou analisam currículos, que não são totalmente precisos ou mensuráveis em termos de habilidades na prática. Apenas 19% dos participantes adotam um sistema inteligente para compreender intuitivamente o inventário e o desempenho das habilidades.

É difícil saber por onde começar quando o assunto são dados sobre habilidades e como aproveitar todo o potencial deles. Há incontáveis maneiras de analisar dados de habilidades e aplicá-los às suas metas organizacionais e individuais. Um jeito simples de ter novas ideias e estratégias é olhar quem está seguindo a mesma jornada.

A FICO, cliente da Degreed, usa dados de habilidades como uma ferramenta para embasar e criar iniciativas direcionadas e planos de aprendizagem personalizados. Essa prática está em sintonia direta com as prioridades estratégicas da empresa de classificação de crédito, que vende soluções de software de análise de dados para bancos, seguradoras, empresas de telecomunicações, varejistas e muitas outras.

Os dados sobre aprendizagem tradicional geralmente dão destaque a conclusões de cursos e tempo dedicado à aprendizagem, dificultando a vinculação aos resultados da empresa. “Isso não acontece com os dados de habilidades, porque, no cerne de cada estratégia empresarial, está um conjunto de requisitos de habilidades e talentos para se alcançar bons resultados, e não um amontoado de requisitos de treinamento”, explica Chrissy Chamberlain, diretora sênior de aprendizagem digital, no Degreed LENS Lite. “Habilidades são mensuráveis. É possível avaliá-las com base em um parâmetro, contextualizá-las e monitorar uma jornada de desenvolvimento de upskilling desde os níveis mais iniciais até a especialização. Com isso, a aprendizagem passa a ser uma atividade apoiada dentro daquela jornada.”

Resumindo: as habilidades são monitoráveis, mensuráveis e dimensionáveis. E, quando se monitora a relação de oferta e demanda de habilidades com um sistema inteligente como a Degreed, é possível:

  • Investir de forma eficiente nos talentos por entender as habilidades que seus colaboradores têm e precisam;
  • Padronizar os dados por meio de integrações com ferramentas de talentos e aprendizagem;
  • Manter seus dados sobre habilidades atualizados automaticamente.

As análises de habilidades podem ser o novo superpoder das equipes de aprendizagem e desenvolvimento. É possível definir prioridades para os esforços do seu pessoal para atender às necessidades mais cruciais da empresa, resolvendo, ao mesmo tempo, as lacunas de habilidades. Quando sua equipe se adapta rapidamente para aproveitar novas oportunidades, há mais chances de superar a concorrência. Portanto, organizações interessadas em desenvolver as habilidades de hoje e do futuro estão priorizando e investindo em sistemas que compreendem o poder das análises de habilidades.

Quer saber mais?

Participe da nossa Auditoria da estratégia de upskilling para saber como impulsionar o sucesso da sua estratégia de aprendizagem e desenvolvimento. Também não deixe de baixar o relatório da nossa pesquisa mais recente, Como a força de trabalho aprende, e fique por dentro de 15 medidas que podem ser tomadas para criar uma cultura de aprendizagem positiva na sua organização.